PR: "Economia poderá crescer acima dos 6% Co impulso de Produção de GNL"

 


Apesar dos choques climáticos e pressões sobre os preços dos alimentos e combustíveis que se verificam no mundo, e também em Moçambique, o Presidente da República, Filipe Nhusi, reiterou nesta quinta-feira (22), que as perspectivas de desenvolvimento do País a médio prazo são positivas, esperando-se que a economia acelere em mais de 6% entre 2023 e 2025 devido à contínua recuperação dos serviços e ao aumento da produção do Gás Natural Liquefeito (GNL).  

“Notámos estas perspectivas depois do encerramento formal da última base da  Nacional Moçambicana (Renamo), celebrado no dia 15 de Junho, em Vunduzi, serra da Gorongosa. O que significa que se abre agora mais uma página para a consolidação da paz, da democracia e do diálogo, factores essenciais para atrair a confiança dos investidores”, explicou o estadista durante a cerimónia de abertura da 18.ª Conferência Anual do Sector Privado (CASP).


De acordo com Filipe Nyusi, o Governo irá prosseguir com reformas fiscais, incluindo medidas de contenção de despesas, assim como com acções de cobrança de impostos , cujo objectivo maior é o de assegurar a sustentabilidade das contas públicas a médio prazo.

“Faremos a reestruturação das empresas públicas deficitárias, propiciando a redução gradual da dívida, de forma que abra maior espaço fiscal conducente ao estímulo da procura agregada, tendo como propósito o crescimento económico”, secundou.

O Presidente moçambicano assinalou que a aprovação em Agosto último do Pacote de Medidas de Aceleração Económica (PAE) constitui um importante passo para a mobilização do sector privado, visando o aumento de investimento e de oportunidades de negócios, acrescentado que a adesão do País à Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA, na sigla em inglês) deve ser uma mais-valia para as empresas nacionais.

O evento organizado pela Confederação das Associações Económicas (CTA) tem como foco este ano o sector industrial e, nesta senda, o chefe do Estado afirmou que Moçambique já começou a destacar-se na matriz global, através da exploração dos recursos naturais, onde o gás e o alumínio detêm um papel importante.

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